O mundo contemporâneo
Fim da Guerra Fria
A Guerra Fria começou a esfriar durante a
década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que
decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e
militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o
socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Na sequência deste fato, ocorreu a reunificação da Alemanha (Ocidental com
Oriental).
Podemos afirmar que a crise nos países
socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do
bloco socialistas, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise
econômica na década de 1980. A falta de concorrência, os baixos salários e a
falta de produtos causaram uma grave crise econômica. A falta de democracia
também gerava uma grande insatisfação popular.
No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev começou a implementar a Glasnost (reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação econômica). A União Soviética estava pronta para deixar o socialismo, ruma a economia de mercado capitalista, com mais abertura política e democrática. Na sequência, as diversas repúblicas que compunham a União Soviética foram retomando sua independência política. Futuros acordos militares entre Estados Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo de desarmamento nuclear.
Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, entre outros) também foram implementando mudanças políticas e econômica no sentido do retorno da democracia e engajamento na economia de mercado.
Portanto, a década de 1990 marcou o fim da Guerra Fria e também da divisão do mundo em dois blocos ideológicos. O temor de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultadas.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, a Europa entrou em um processo
de reconstrução, e não demorou muito para ingressar em um intenso
desenvolvimento industrial e econômico, salvo os países do leste Europeu que
nesse mesmo período enfrentou sucessivas crises de caráter financeiro.
O fim da União Soviética
A crítica situação na qual a
população convivia ocasionou o surgimento de inúmeros movimentos, decorrentes
da imposição do sistema socialista que estava em vigor no bloco de países
socialistas liderados pela União Soviética. Todas as formas de manifestações
contra o governo e seu regime político era repreendido pelo uso da força,
ordenados pelos líderes dos governos dos países em que tais fatos ocorriam,
inclusive a União Soviética.
Na segunda metade da década de 80, o sentimento de insatisfação por parte da população atingiu a União Soviética, com isso foi necessária a implantação de inúmeras reformas no território.
Dentre as várias mudanças, uma delas era uma menor interferência por parte dos soviéticos no leste Europeu, desse modo os países que integravam o bloco socialista ganharam sua independência para buscar sua inserção em outras formas de governo, regime político e econômico.
Todas as medidas de mudanças desenvolvidas no leste europeu foram executadas de forma pacífica e levou ao desmembramento do bloco socialista na Europa, proveniente das decisões dos países que integravam o bloco em questão de não dar continuidade ao regime político-econômico oriundo da União Soviética, a partir desse ato buscou estabelecer medidas e reformas com intuito de integrar suas economias internacionalmente no mundo capitalista para que as respectivas nações alcançassem um maior desenvolvimento e oferecessem uma melhor qualidade de vida às suas populações.
Em toda fase de transição dos regimes de governos e a queda do socialismo aconteceram várias transformações e mudanças, no entanto, a mais importante delas ocorreu na segunda metade da década de 80, quando, em 1989, houve a queda do Muro de Berlim, esse fato marcou o fim da Guerra Fria e o começo da implantação de reunificação da Alemanha que no ano seguinte veio a ser executado.
Todas as transformações ocorridas no processo de desmembramento político geraram uma modificação nas relações diplomáticas entre os líderes das nações que integravam o bloco socialista e o governo da União Soviética. Além disso, houve uma intensa dispersão de sentimentos de autonomia na região, derivando a independência de várias Repúblicas em 1991, decretando assim o fim da União Soviética e do mundo bipolar.
A Federação Russa, devido o seu enorme arsenal militar foi designada pela comunidade internacional para ocupar o espaço da ex-União Soviética, reconhecida também pelo Conselho de Segurança Permanente da Organização das Nações Unidas.
Apesar da fragmentação da União Soviética e a unificação da Alemanha, a configuração cartográfica e geopolítica da região não terminou, pois logo depois houve a independência da Tchecoslováquia e da Iugoslávia. Com isso, fica evidente que o leste europeu ainda tem grandes possibilidades de outras fragmentações, principalmente derivados de divergência ética-religiosa.
https://www.youtube.com/watch?v=eQ08AS5ZHQ 




feito por : Lucas Braz , Lucas Lulini.




