terça-feira, 15 de agosto de 2017

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A Era Vargas, que teve início com a Revolução de 1930 e expulsou do poder a oligarquia cafeeira, ramifica-se em três momentos: o Governo Provisório -1930-1934 -, o Governo Constitucional - 1934-1937 - e o Estado Novo - 1937-1945. Durante o Governo Provisório, o presidente Getúlio Vargas deu início ao processo de centralização do poder, eliminou os órgãos legislativos - federal, estadual e municipal -, designando representantes do governo para assumir o controle dos estados, e obstruiu o conjunto de leis que regiam a nação. A oposição às ambições centralizadoras de Vargas concentrou-se em São Paulo, que de forma violenta começou uma agitação armada – este evento entrou para a história com o nome de Revolução Constitucionalista -, exigindo a realização de eleições para a elaboração de uma Assembléia Constituinte. Apesar do desbaratamento do movimento, o presidente convocou eleições para a Constituinte e, em 1934, apresentou a nova Carta.
A Segunda Guerra Mundial – 1939 – 1945 – foi um conflito que surgiu em detrimento dos governos autoritários e militaristas. Este segundo conflito basicamente foi um desdobramento da Primeira Guerra Mundial. O início da Segunda Guerra aconteceu em 1939, por conta da invasão do exército alemão na Polônia. Neste instante, a França e a Inglaterra se uniram e declararam guerra à Alemanha. O tratado de Versalhes pode ter sido a causa indireta para a guerra, pois foram impostos rígidos pagamentos para a Alemanha e houve uma elevação exagerada dos índices inflacionais.O cenário mundial se dividiu então em dois grupos: os aliados e o grupo eixo. Na composição dos aliados estavam a Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos e no grupo eixo, Alemanha, Itália e Japão. Entre 1939 a 1941, o grupo eixo teve uma sucessão de vitórias. Liderado pela Alemanha, o grupo eixo conquistou o norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e norte da África. No ano de 1941, o Japão atacou a base norte-americana de Pearl Harbor – Havaí e por conta disto, os Estados Unidos se uniram às forças aliadas. No período de 1941 a 1945, com os EUA compondo com os aliados, o grupo eixo entrou em uma fase de derrotas. Neste cenário, o Brasil participou a favor dos aliados, enviando para a Itália a Força Expedicionária Brasileira como reforços de guerra.

A Guerra Fria e o medo de uma guerra nuclear.

 A Guerra Fria foi uma disputa pela superioridade mundial entre Estados Unidos e União Soviética após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). É chamada de Guerra Fria por ser uma intensa guerra econômica, diplomática e ideológica travada pela conquista de zonas de influência. 
A disputa dividiu o mundo em blocos de influência das duas superpotências e provocou uma corrida armamentista que se estendeu por 40 anos. Com sistemas econômicos e políticos diferentes, EUA e URSS colocam o mundo sob a ameaça de uma guerra nuclear, criando armas com potência suficiente
para explodir o planeta inteiro. Os EUA assumiram a liderança do chamado mundo capitalista livre, e a URSS, do mundo comunista. 
Independência da africa
O continente africano foi colônia de potências europeias até a segunda metade do século XX. Sua independência se deu pela ocorrência da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu na Europa entre 1939 e 1945. Um acontecimento que envolveu muitos países, dentre eles nações europeias que detinham territórios de exploração no continente africano.
Após o conflito, a Europa ficou bastante debilitada no âmbito político e econômico. O enfraquecimento das nações fez ressurgir movimentos de luta pela independência em todas as colônias africanas. No decorrer da década de 1960, os protestos se multiplicaram e muitos países europeus concederam pacificamente independência às colônias. Porém, a independência de alguns territórios se efetivou depois de prolongados confrontos entre nativos e colonizadores.

As antigas colônias se transformaram em países autônomos, no entanto, a partilha do território foi realizada pelas nações europeias, que não consideraram as divergências étnicas existentes antes da colonização. Desse modo, os territórios estipulados pelos colonizadores separaram povos de mesma característica histórico-cultural e agruparam etnias rivais.
Tal iniciativa produziu instabilidade política, que resultou em diversos conflitos entre grupo étnicos rivais. Diante dessa situação, as minorias continuaram sendo reprimidas por grupos majoritários, assim como acontecia no período colonial.
O continente está atualmente fragmentado em 53 países independentes. A incidência de conflitos tribais e o neocolonialismo dificultam a instabilidade política e econômica da região.
Bruna Nazário , Ezequiel Santana

ERA VARGAS

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Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos, de forma contínua (de 1930 a 1945). Esse período foi um marco na história brasileira, em razão das inúmeras alterações que Getúlio Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.
A Era Vargas, teve início com a Revolução de 1930 onde expulsou do poder a oligarquia cafeeira, dividindo-se em três momentos:
  • Governo Provisório -1930-1934
  • Governo Constitucional – 1934-1937
  • Estado Novo – 1937-1945

Revolução de 1930

Até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República Velha, conhecida hoje como o primeiro período republicano brasileiro. Como característica principal centralizava o poder entre os partidos políticos e a conhecida aliança política "café-com-leite" (entre São Paulo e Minas Gerais), a República Velha tinha como base a economia cafeeira e, portanto, mantinha fortes vínculos com grandes proprietários de terras.
De acordo com as políticas do "café-com-leite", existia um revezamento entre os presidentes apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), de São Paulo, e o Partido Republicano Mineiro (PRM), de Minas Gerais. Os presidentes de um partido eram influenciados pelo outro partido, assim, dizia-se: nada mais conservador, que um liberal no poder.

O Golpe do Exército

Em março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República.  Eleição esta que deu a vitória ao candidato governista Júlio Prestes. Entretanto, Prestes não tomou posse. A Aliança Liberal (nome dado aos aliados mineiros, gaúchos, e paraibanos) recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude. Além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não tiveram o reconhecimento dos seus mandatos. Os estados aliados, principalmente o Rio Grande do Sul planejam então, uma revolta armada.  A situação acaba agravando-se ainda mais quando o candidato à vice-presidente de Getúlio Vargas, João Pessoa, é assassinado em Recife, capital de Pernambuco. Como os motivos dessa morte foram duvidosos a propaganda getulista aproveitou-se disso para usá-la em seu favor, atribuindo a culpa à oposição, além da crise econômica acentuada pela crise de 1929; a indignação, deste modo, aumentou, e o Exército – que por sua vez era desfavorável ao governo vigente desde o tenentismo – começou a se mobilizar e formou uma junta governamental composta por generais do Exército. No mês seguinte, em três de novembro, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com Washington Luís e o poder então foi passado para Getúlio Vargas pondo fim à República Velha.

Governo provisório (1930 - 1934)

O Governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida política do país. Neste período, o presidente Getúlio Vargas deu início ao processo de centralização do poder, eliminando os órgãos legislativos (federal, estadual e municipal).
Diante da importância que os militares tiveram na estabilização da Revolução de 30, os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pela presença dos “tenentes” nos principais cargos do governo e por esta razão foram designados representantes do governo para assumirem o controle dos estados, tal medida tinha como finalidade anular a ação dos antigos coronéis e sua influência política regional.
Esta medida consolidou-se em clima de tensão entre as velhas oligarquias e os militares interventores. A oposição às ambições centralizadoras de Vargas concentrou-se em São Paulo, onde as oligarquias locais, sob o apelo da autonomia política e um discurso de conteúdo regionalista, convocaram o “povo paulistano” a lutar contra o governo Getúlio Vargas, exigindo a realização de eleições para a elaboração de uma Assembléia Constituinte. A partir desse movimento, teve origem a chamada Revolução Constitucionalista de 1932.
Mesmo derrotando as forças oposicionistas, o presidente convocou eleições para a Constituinte. No processo eleitoral, devido o desgaste gerado pelos conflitos paulistas, as principais figuras militares do governo perderam espaço político e, em 1934 uma nova constituição foi promulgada.
A Carta de 1934 deu maiores poderes ao poder executivo, adotou medidas democráticas e criou as bases da legislação trabalhista. Além disso, sancionou o voto secreto e o voto feminino. Por meio dessa resolução e o apoio da maioria do Congresso, Vargas garantiu mais um mandato.

Governo Constitucional (1934 – 1937)

Nesse segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional, a altercação política se deu em volta de dois ideais primordiais: o fascista – conjunto de ideias e preceitos político-sociais totalitário introduzidos na Itália por Mussolini –, defendido pela Ação Integralista Brasileira (AIB), e o democrático, representado pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), era favorável à reforma agrária, a luta contra o imperialismo e a revolução por meio da luta de classes.
A ANL aproveitando-se desse espírito revolucionário e com as orientações dos altos escalões do comunismo soviético, promoveu uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas. Em 1935, alguns comunistas brasileiros iniciaram revoltas dentro de instituições militares nas cidades de Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE).    Devido à falha de articulação e adesão de outros estados, a chamada Intentona Comunista, foi facilmente controlada pelo governo.
Getúlio Vargas, no entanto, cultivava uma política de centralização do poder e, após a experiência frustrada de golpe por parte da esquerda utilizou-se do episódio para declarar estado de sítio, com essa medida, Vargas, perseguiu seus oponentes e desarticulou o movimento comunista brasileiro. Mediante a “ameaça comunista”, Getúlio Vargas conseguiu anular a nova eleição presidencial que deveria acontecer em 1937. Anunciando outra calamitosa tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano, Getúlio passou a governar com amplos poderes, inaugurando o chamado Estado Novo.

Estado Novo (1937 – 1945)

No dia 10 de novembro de 1937, era anunciado em cadeia de rádio pelo  presidente Getúlio Vargas o Estado Novo. Tinha início então, um período de ditadura na História do Brasil.
Sob o pretexto da existência de um plano comunista para a tomada do poder (Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter sido inspirada na Constituição da Polônia, de tendência fascista.
O Golpe de Getúlio Vargas foi organizado junto aos militares e teve o apoio de grande parcela da sociedade, uma vez que desde o final de 1935 o governo reforçava sua propaganda anti comunista, alarmando a classe média, na verdade preparando-a para apoiar a centralização política que desde então se desencadeava. A partir de novembro de 1937 Vargas impôs a censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu seus inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), publicou o Código Penal e o Código de Processo Penal, todos em vigor atualmente. Getúlio Vargas foi responsável também pelas concepções da Carteira de Trabalho, da Justiça do Trabalho, do salário mínimo, e pelo descanso semanal remunerado.
O principal acontecimento na política externa foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial contra os países do Eixo, fato este, responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à alemã.  A derrota das nações nazi fascistas foi a brecha que surgiu para o crescimento da oposição ao governo de Vargas. Assim, a batalha pela democratização do país ganhou força. O governo foi obrigado a indultar os presos políticos, além de constituir eleições gerais, que foram vencidas pelo candidato oficial, isto é, apoiado pelo governo, o general Eurico Gaspar Dutra.
Chegava ao fim a Era Vargas, mas não o fim de Getúlio Vargas, que em 1951 retornaria à presidência pelo voto popular.
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bibliografia

A Era Vargas foi o período da história republicana brasileira no qual o presidente da República foi Getúlio Dornelles Vargas, que governou ininterruptamente o Brasil entre 1930 e 1945. Posteriormente, Vargas assumiu ainda outro mandato entre 1951 e 1954. A passagem de Vargas pela presidência representou uma nova era na história do país em face das mudanças ocorridas na sociedade brasileira através das medidas socioeconômicas e políticas adotadas em seus governos.A própria chegada de Vargas à presidência representou uma ruptura política com a República Velha. A Revolução de 1930 pôs fim ao domínio político da oligarquia cafeeira paulista no comando do Governo Federal, encerrando, assim, a chamada política do café com leite.
A Era Vargas dividiu-se em algumas fases. A primeira diz respeito ao Governo Provisório, que ocorreu entre os anos de 1930 e 1934. Esse foi o período de reorganização do Estado nacional e de preparação para a criação de uma nova Constituição. Entretanto, a demora em se criar uma Assembleia Constituinte levou a oligarquia e industriais paulistas a desencadearem uma guerra contra o governo federal. A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um dos fatos que mais marcaram essa fase e pressionou para que uma nova Constituição fosse elaborada.

Curiosidades
Na História do Brasil República, um dos períodos mais decisivos ficou conhecido sob o nome de Era Vargas. Sabe-se que Vargas foi o político que, por mais tempo, exerceu o cargo de chefe do poder executivo da República brasileira. Inicialmente, por 15 anos (de 1930 a 1945), e, depois, por mais 4 anos (de 1950 a 1954). A “Era Vargas” compreende a primeira fase apontada.
A Era Vargas, ou Período Getulista, como também ficou conhecida, teve início com a Revolução de 1930, que deu fim à República dos Oligarcas, afastando o então presidente Washington Luís e uma série de governadores do poder. Essa era teve seu fim em 1945, quando terminou a Segunda Guerra Mundial e Vargas foi pressionado pelos militares a deixar o cargo e retirar-se para o Rio Grande do Sul, sua terra natal. Esse arco temporal pode ser dividido em três fases: o Governo Provisório, o Governo Constitucional e o Governo Ditatorial (ou Estado Novo).

 lucas braz
                             Segunda Guerra Mundial,
ocorrida entre 1939 e 1945, é assim chamada por ter se tratado de um conflito que extrapolou o espaço da Europa, continente dos principais países envolvidos. Além do norte da África e a Ásia, o Havaí, território estadunidense, com o ataque japonês a Pearl Harbor, foi também palco de disputas territoriais e ataques inimigos.Compreender o que levou à eclosão do conflito implica lembrar as consequências da Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, culminando com a derrota alemã e a assinatura, entre as potências europeias envolvidas, do Tratado de Versalhes, que, culpando a Alemanha pela guerra, declarou a perda de suas colônias e forçou o desarmamento do país. Diante desse quadro, o país derrotado enfrenta grande crise econômica, agravada pela chamada Crise de 1929. Iniciada nos Estados Unidos da América, que ao fim da Primeira Guerra tinham se estabelecido como a grande economia mundial e financiador da reconstrução da Europa devastada pela guerra, entraram em colapso econômico, levando consigo as economias de países dependentes da sua e agravando as dificuldades econômicas na Europa.O agravamento da crise econômica aumentou o sentimento de derrota e fracasso entre alemães e alemãs, que viram nos ideais do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o Partido Nazista, a saída para a situação enfrentada pelo país. A frente do Partido, fundado em 1920, estava Adolf Hitler, que chegou ao poder em 1933, defendendo ideias como a da superioridade do povo alemão, da culpabilização dos judeus pela crise econômica e da perseguição, isolamento e eliminação dos mesmos e de outros grupos como ciganos, homossexuais e deficientes físicos e mentais. Pregava ainda a teoria do espaço vital (Lebensraum), a qual defendia a unificação do povo alemão, então, disperso pela Europa e seria utilizada como justificativa para o expansionismo nazista.Também na Itália a crise econômica do Período Entreguerras foi aproveitada por um grupo político antiliberal e anticomunista, que via na formação de um Estado forte a solução para os problemas econômicos e sociais. Tal grupo organizou-se como Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que em 1922 foi nomeado primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel III. Mussolini, chamado pelos italianos de duce, combateu rivais políticos e defendeu a expansão territorial italiana, culminando na invasão da Etiópia em 1935 e na criação da chamada África Oriental Italiana, anexada à Itália.Os dois líderes totalitários, Hitler e Mussolini, assinaram em 1936 um tratado de amizade e colaboração entre seus países. Estava formado o Eixo Roma-Berlim, que em 1940 passaria a ser Eixo Roma-Berlim-Tóquio, marcando a aliança do Japão com os dois países europeus, formalizada com a assinatura do Pacto Tripartite, que garantia a proteção dos três países entre si. Estava formado o Eixo, que durante o conflito mundial enfrentaria os Aliados, aliança formada inicialmente por Inglaterra e França que mais tarde contou com a entrada de outros países, como os Estados Unidos, em 1941, após sofrer um ataque japonês na ilha de Pearl Harbor, seu território no Oceano Pacífico; a União Soviética, em 1941, quando a Alemanha de Hitler quebrou o Pacto Germano-Soviético de não agressão assinado dois anos antes; e até mesmo o Brasil, que em 1942 saiu da neutralidade e entrou na Guerra, em 1944 enviou combatentes (Força Expedicionária Brasileira) para combater na Europa.

                                   Bibliografia        

Os nazistas decidiram levar a teoria do espaço vital adiante, promovendo assim o  expansionismo alemão, primeiramente com a anexação da Áustria, em 1938, depois com a tentativa de incorporar a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pois ali viviam cerca de 3 milhões de falantes da língua alemã. França e Reino Unido acordaram com a Alemanha, na Conferência de Munique, a anexação de apenas 20% do território tcheco, mas Hitler não respeitou acordo, ocupando e em 1939 todo o país. O próximo passo foi a invasão da Polônia na tentativa de recuperar Danzig, cidade perdida pelos alemães na Primeira Guerra. França e Reino Unido exigiram que os alemães voltassem atrás e, diante da negativa de Hitler, declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro de 1939. Tinha início o conflito mais destrutivo da história.

                                 A guerra relâmpago

Erich Von Manstein, general alemão, foi o principal responsável pelo desenvolvimento da Blitzkrieg, a guerra relâmpago, uma tática militar que tinha como objetivo destruir o inimigo por sua surpresa, rapidez e brutalidade. Tal técnica foi utilizada nas invasões alemãs da Polônia e da França, que levaram pouco mais de um mês para se consolidar, haja vista a eficiência da na África, Egito Marrocos e Argélia eram conquistados pelos forças Aliadas.

                                Antissemitismo

Além do expansionismo e das disputas territoriais, a perseguição a grupos étnicos, sobretudo aos judeus e ciganos, foi uma realidade na Segunda Guerra Mundial. Para o nazismo, os judeus eram os grandes culpados pela crise do país passara no Período Entreguerras, devendo, portanto, ser combatidos. Antes da eclosão da guerra, políticas segregacionistas já eram colocadas em prática pelos nazistas, como a obrigatoriedade da identificação pelo uso de uma Estrela de Davi, símbolo religioso do judaísmo; proibição do casamento entre judeus e alemães; demissão de judeus de cargos públicos; criação dos guetos e de campos de concentração; e a mais radical de todas, a chamada solução final, que consistia na eliminação de prisioneiros através do uso de gás tóxico.

                                  Fim da guerra

Os Aliados começaram a derrotar o Eixo em 1942. No Pacífico, Estados Unidos e Austrália derrotaram os japoneses. Em fevereiro de 1943, os nazistas perderam a batalha de Stalingrado, na União Soviética, e foram expulsos da Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Na África, Egito Marrocos e Argélia foram conquistados pelos forças Aliadas. Em julho do mesmo ano, Vitor Emanuel III, rei da Itália, destituiu Mussolini do governo e assinou a rendição italiana aos Aliados. No dia 6 de junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia, França, na operação que ficou conhecida como “Dia D”. Era o início da libertação francesa e, no fim da agosto, Paris estava livre. Em 2 de maio de 1945, soviéticos e estadunidenses tomaram Berlim, dois dias depois do suicídio de Hitler e do alto-comando do Partido Nazista. Iniciou-se o processo de rendição das tropas nazistas, colocando, assim, fim à guerra na Europa. Só o Japão resistia, mas, em agosto, diante das bombas atômicas jogadas pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki, o imperador Hirohito se rendeu aos Aliados. Chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, deixando cerca de 50 milhões de mortos e 35 milhões de feridos.Os países vencedores levaram oficiais nazistas a julgamento no Tribunal de Nuremberg, criado para esse fim, sob acusação de crimes contra a humanidade. Outra consequência da guerra foi a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é mediar conflitos entre países a fim de evitar novas guerras.
Referências:
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: O Breve Século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras. 2009.
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                                  CURIOSIDADES

- Os soldados brasileiros (25.334) foram para a Segunda Guerra Mundial em agosto de 1944, ao lado dos aliados, para combater em território italiano. Morreram durante os combates 443 soldados brasileiros. Eles foram enterrados no cemitério da cidade de Pistoia, na região da Toscana.- Os soldados brasileiros (pracinhas da FEB) que retornaram da Segunda Guerra Mundial, após o fim do conflito, foram recebidos com muitas festas e homenagens. A avenida São João, no centro de São Paulo, ficou repleta de pessoas que receberam estes soldados como heróis. Até hoje, alguns veteranos de guerra participam dos desfiles de 7 de setembro e outros eventos cívicos.- O intenso frio do inverno soviético foi um dos principais inimigos dos alemães da Segunda Guerra. Com a ajuda das baixas temperaturas (até -40ºC no inverno), os soviéticos impuseram a maior derrota aos alemães durante a batalha de Stalingrado. Nestas baixas temperaturas, muitos equipamentos de guerra alemães perderam a eficiência a sequer funcionaram. Sem contar que muitos soldados alemães, sem uniformes adequados, morreram de frio durante os combates.

diliel


INDEPENDÊNCIA DA ÁFRICA
O Nacionalismo Africano
O movimento de independência pós-Segunda Guerra Mundial também ocorreu na África. Nacionalistas africanos lutavam para que a África voltasse a ser livre de colonização, mas que o continente mantivesse as delineações territoriais e organização política das colônias estabelecidas.A Segunda Guerra Mundial fez com que várias nações europeias perdessem interesse em suas colônias. O conflito também fomentou o nacionalismo africano, pois muitos nativos que serviram nas forças armadas durante a guerra tiveram a oportunidade de interagir com outros africanos e asiáticos que almejavam a independência de seus países. Os movimentos nacionalistas receberam o apoio de um número crescente de africanos que trabalhavam nas cidades e municípios da África colonial. Após a guerra, esses trabalhadores urbanos realizaram uma série de greves exigindo o fim de baixos salários. Muitos eram alfabetizados, liam jornais e faziam parte de partidos nacionalistas africanos.Os nacionalistas africanos ao sul do Saara foram encorajados pelo sucesso dos movimentos nacionalistas asiáticos e pela independência de grande parte do norte da África no início da década de 1950. Eles foram também incentivados pelos ganhos políticos e sociais obtidos pelos negros nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.
A Costa do Ouro
No final da Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha passou a permitir que os nativos africanos participassem mais de seu governo colonial. Os britânicos presumiam que essa autonomia limitada africana facilitaria a futura independência de suas colônias. Em 1957, a colônia britânica da Costa do Ouro conquistou a sua independência.A Costa do Ouro foi capaz de realizar uma transição calma para a independência, tendo sido auxiliada por sua riqueza econômica e forte sistema educacional. Havia pouca rivalidade entre os povos da Costa do Ouro. Portanto, esse país que foi renomeado de Gana era mais política e economicamente estável que a maioria dos outros países africanos.O líder do movimento de independência da Costa do Ouro foi Kwame Nkrumah, que havia estudado em uma universidade norte-americana. A vitória de seu partido na eleição de 1951 elegeu-o primeiro-ministro, apesar de seu governo permanecer ainda sob a autoridade britânica.
Kwame Nkrumah
Em 6 de março de 1957, a Costa do Ouro ganhou sua total independência, e Nkrumah nomeou o país de Gana. Durante os anos seguintes, as outras colônias britânicas na África Ocidental tornaram-se independentes - a Nigéria em 1960, a Serra Leoa em 1961 e a Gâmbia em 1965.


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curiosidades
Ruanda possuía em 2 015 uma população de 11 milhões de pessoas, sendo a imensa maioria pertencentes aos grupos sociais hutu (90%) e tutsi (9%).As cidades mais populosas são Kigali, Butare e Gitarama.Embora o francês e inglês sejam consideradas línguas oficiais, a maioria dos ruandeses fala o idioma kyniarwanda.Setenta e cinco por cento da população é cristã, com predominância de adeptos da Igreja Católica Apostólica Romana. Os muçulmanos representam 12% e os seguidores de crenças tradicionais, quase 10%.Ruanda possui um território montanhoso, sem saída para o mar. Apesar de estar próximo à Linha do Equador, tem clima mais ameno em virtude das elevadas altitudes.Devido à paisagem montanhosa, Ruanda é também chamada de “País das Mil Colinas”.Um dos maiores lagos da África é o Kivu, na fronteira entre Ruanda e República Democrática do Congo. Suas águas desembocam no rio Ruzizi que, por sua vez, deságua no Lago Tanganica.As regiões montanhosas e lagos de Ruanda, Burundi, Uganda, Tanzânia e Quênia, entre outros países africanos, são parte do Grande Vale do Rift, um complexo de falhas tectônica da África e Oriente Médio (especialmente Arábia e Palestina).O maior rio do país é o Nyabarongo, que deságua no Lago Vitória. Ruanda é também atravessada pelos rios Congo e Nilo.Ruanda possui três parques nacionais. O mais conhecido é o Parque Nacional dos Vulcões, na divisa com a República Democrática do Congo e Uganda. Ele é conhecido pelos seus vulcões e, principalmente, por abrigar o gorila-das-montanhas. Sujeito a intensa caça, essa espécie de primata corre sério risco de extinção.O território de Ruanda foi dominado pela Alemanha até o final da Primeira Guerra Mundial, quando passou para as mãos da Bélgica. meados de 1 945, ficando a sua administração a partir de então a cargo das Nações Unidas. Ruanda só se tornou um país independente de fato em 1 962.Os belgas escolheram os tutsis para governar o país, excluindo a grande maioria hutu do processo socioeconômico. Revoltados, os hutus se rebelaram e assumiram o poder com a independência, em 1 962. Tal fato acentuou a rivalidade étnica entre os dois grupos. Os tutsis passaram a ser perseguidos e muitas vezes massacrados. As mortes repentinas dos presidentes de Burundi e Ruanda em 1994, alimentou uma teoria da conspiração que levou as milícias hutus a iniciarem um verdadeiro genocídio tutsi. Ao final, morreram mais de um milhão de pessoas entre tutsis e hutus acusados de colaborar com os ditos inimigos (ou “baratas tutsis”, um termo bastante utilizado na época).O genocídio provocou uma fuga em massa de tutsis para os países vizinhos. Com as milícias hutus avançando contra os vilarejos, não havia outra alternativa. As pessoas eram assassinadas dentro de suas próprias casas, em muitos casos com golpes de facão e machado. Vizinhos eram forçados a matar vizinhos. Casais de etnias diferentes tiveram que se separar. Uma rádio local conclamou os hutus a promover mais matanças. Apenas entre os meses de abril e julho de 1 994, mais de 500 mil pessoas foram massacradas.Mais de 57% da população vive abaixo da linha da pobreza, com menos de US$ 1,25 por dia. Cerca de 40% é considerada subnutrida. Acredite se quiser, apesar disso, o país nem ao menos aparece na lista dos 15 mais pobres do mundo.Mais de 90% da população vive da agricultura. As principais culturas são de café, chá, sorgo, feijão, mandioca e banana.
bibliografia
A partir de então, os países que eram potências na Europa iniciaram uma disputa pelos territórios africanos, o que resultou na Primeira Guerra Mundial. Com isso, a Europa saiu enfraquecida, e perdeu sua hegemonia para os Estados Unidos, que passava a ser a maior potência global. O fim desta guerra provocou grande crise no continente europeu, o que ficou ainda mais acentuado pela crise de 1929, que teve uma grande repercussão nas áreas de colônias. Isso trouxe greves e revoltas. Os colonos viviam de maneira precária e já começavam a se mobilizar para dar um basta naquela situação. Começou a nascer um sentimento de liberdade, nacionalista, que a partir de então tinha como objetivo a independência de suas terras.Com o passar dos anos, esse sentimento de libertação foi ficando ainda mais intenso, mas foi apenas com o fim da Segunda Guerra Mundial que esse sonho começava a dar sinais de que se tornaria realidade. Com o término deste conflito a Europa se viu em um crescente declínio, debilitada tanto política quanto economicamente.  As colônias aproveitaram este enfraquecimento para fazer renascer novos movimentos pela independência em todas as partes do continente.Com o aumento cada vez maior desses processos, durante a década de 1960 muitos países europeus concederam de maneira pacífica a independência  a diversas colônias.  Porém, outra parte só foi possível depois de prolongados confrontos entre os nativos e seus colonizadores.

 lucas lulini